"Esquece tudo e sorri."

A frase - que não deve soar como um conselho - pode ser uma boa pedida para aquelas ocasiões em que a gente se perde em problemas cotidianos - contas a pagar, coisas a fazer, relações a consertar, questões pendentes que a gente quer mesmo deixar pra depois, mas andam ao nosso encalço.

Ou para aquelas lembranças que insistem em insistir na memória, nos fazendo perder um pouco a noção do agora, nos empurrando para tempos distantes - aquele romance antigo, aquela tarde ensolarada, aquela noite de lua diante do mar, aquela pessoa querida que caminha em outras dimensões.

"Esquece tudo e sorri."

Quem será que é capaz de encarar essa pausa como máxima e se deixar levar pelo esquecimento, uma mente estancada na paz, um sorriso nos lábios, vida descansando no tempo por alguns minutos?

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Hoje assisti a um filme interessante: "Nove Vidas". Em nove histórias paralelas, nove mulheres - Maggie, Camille, Sonia, Lorna, Samantha, Sandra, Holly, Ruth, Diana - revelam suas experiências afetivas do presente e do passado. Em cada uma delas, alegrias e tristezas em diferentes doses. E as marcas que deixaram em suas vidas.

Do mesmo diretor de "Amores Brutos", "21 Gramas" e "Babel", escrito e dirigido por Rodrigo García - filho do escritor Gabriel García Márquez -, tem Glenn Close, Holly Hunter, Robin Wright Penn, Sissy Spacek, Amy Brenneman, Dakota Fanning e vale ver.