• Porque escrever é um vício.

    No passado, as mulheres foram consideradas submissas. Elas falavam pouco e, aparentemente, cumpriam ordens. Pareciam viver à margem dos acontecimentos, simples expectadoras de um mundo governado por homens.

    Mas acreditar que essa é a trajetória feminina, é equivocar-se na ingenuidade: as mulheres sempre foram donas de seus destinos e dos desígnios alheios.

    Desde a mais tenra história, ela foi irmã, amante, rainha, sacerdotisa, maga, bruxa, prostituta: sabe melhor do que ninguém de trair e amar.

    Instituiu a diferença entre o bem e o mal quando cometeu o primeiro pecado: ela, Eva - ou como queiram chamá-la -, a primeira mulher.

    A virgem imaculada que trouxe ao mundo o filho do Deus.

    Foi senhora de lagos e mares, de olimpos milagrosos, de submundos terrenos e imaginários reinos celestes. Grega, romana, sem nacionalidade.

    Suas muitas vestes eram despidas para a lua numa dança mágica: foi queimada em praça pública quando apenas exercitava sua sexualidade num tempo em que a nudez afrontava as leis.

    É preciso conhecer a verdade: não há mundo sem as mulheres.

    Não falo de executivas em seus taillers desfilando sua muita inteligência e talento. Não falo desse poder de voz que nos tempos atuais se ergue abrindo passagem na modernidade.

    Esse é só um canto de sereia que seduz as menos integradas com sua alma antiga.

    Séculos à frente dessas que hoje se julgam detentoras de uma conquista surpreendente, outras surpreenderam seu tempo porque sabiam que o mundo lhes pertencia.

    Desde Avalon - ou muito antes de suas brumas...



    Up-date (12:50 hs):

    Você acredita em Bruxas?  



    E em Fadas?



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