• Porque escrever é um vício.

    The day after... A América chora suas perdas, tenta juntar os cacos, se recompor, e busca, desesperadamente, o rosto do inimigo. O pesadelo, no entanto, continua com novas ameaças...



    Falou-se muito da falha de segurança norte americana.

    A GloboNews entrevistou, entre tantos, o Sr. Roberto Godoy, jornalista com quem trabalhei por muitos anos, e é especialista em armamentos e guerra.

    Ele disse uma coisa muito sensata: o terrorismo é um fantasma, surge do nada, ataca sem coerência, não deixa defesa. Por mais que se tente proteger uma nação, não dá para saber de onde o perigo salta - se num avião, num carro bomba, se através de um maníaco atirando/explodindo numa praça... O enigma, então, não está em como nos defender, mas do que e de que direção.

    Eu não acho que os EUA tratam com pouco caso as ameaças, como alguns especulam. Acredito mesmo que eles, sendo a maior e mais bem equipada e preparada polícia do mundo, vivem em estado de alerta. Mas não dá pra erguer escudos contra o invisível!

    Um outro entrevistado (esse não lembro o nome mas é professor doutor de ciências políticas da UFRJ), disse que o terror está de cara nova, numa ousadia impensável - como foi essa de sequestrar aviões civis, usando as pessoas como armas humanas.

    O terror mudou o padrão. Eles quase sempre têm um perfil suicida; agora, estão suicidando outros!

    Quem pode prever esse tipo de atitude? Quem e como pode-se proteger de uma loucura dessas?



    Uma outra coisa: divulgou-se a impressão de implosão dos edifícios em New York, e de como a colocação de explosivos poderia ter sido feita burlando a segurança.

    Numa das redes de TV, um engenheiro entrevistado explicou que os prédios construídos de vinte anos pra cá têm um mecanismo de que quando a estrutura é abalada, um dispositivo de implosão é acionado automaticamente. Essa sim, na minha opinião, pode ser uma falha de segurança - e deveria ser revista no mundo todo.

    Como pode um dispositivo ser acionado automaticamente sem que seja previsto que os prédios estejam cheios de pessoas, e não seja calculado um tempo para a evacuação, a fim de salvá-las antes da derrubada?

    Mas talvez não seja tão simples assim... Devem ser considerados o peso dos aviões, a quantidade de combustível, a intensidade das chamas... Que estrutura de concreto e ferro pode resistir a tudo isso junto, com a força superior a de um terremoto?



    De toda forma, parece que tecnologia avançando em direções cruzadas também é uma arma (poderosa) contra a humanidade...



    Eu, só consigo mesmo pensar nos milhares de mortos e feridos (e suas famílias) que, mais do que nós, espectadores perplexos, mal conseguem entender o que aconteceu. Somos todos partes dessa tragédia sem sentido... Algo está terrivelmente errado...




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