• Porque escrever é um vício.

    Madrugada e eu estou por aqui - pra variar um pouco...



    Estava digitando um texto sobre o medo, que tinha prometido enviar para a Fer - há pelo menos dois meses. É de um livro, presente de uma amiga muito querida, a Analu, chamado O Convite, de Oriah Mountain Dreamer. Recomendo...

    Esse livro chegou até mim num momento complicado que vivi há exatamente um ano e foi uma 'peça-chave' de alento, reposicionamento de idéias e sentimentos. Estava tudo muito confuso e ele foi como uma luz, que clareia a estrada ou, ao menos, ajuda a caminhar no escuro...



    O medo... É uma força poderosa: tem a faculdade de nos paralisar. Ao longo da vida eu aprendi que sentir medo é natural e para ir adiante tem-se que reconhecê-lo, aceitá-lo, e agir apesar dele, ou seja, manter o medo num nível em que se continue a senti-lo - porque não se pode evitá-lo ou ignorá-lo -, mas que se consiga ir em frente.

    Essa última situação de medos extremos que vivi nessa experiência, foi a prova de que, finalmente, eu continuo sentindo medos, mas tenho coragem bastante para prosseguir através deles.



    Vou deixar aí uma meditação para aliviar esse inimigo... Pode ser útil em emergências...



    MEDITAÇÃO SOBRE O MEDO



    Escolha um lugar espaçoso, onde possa se movimentar para dentro ou para fora do aposento. Fique de pé, imóvel por um momento, concentrando-se na sua respiração, deixando o peso cair para a metade inferior do corpo. Sinta sua conexão com o solo embaixo dos pés durante algumas respirações, concentrando a atenção na inspiração e na expiração. Pense então em algo que deseja profundamente em sua vida. Pode ser algo interno ou externo - uma situação ou uma maneira deser. Como seria concretizá-lo, como se sentiria ao satisfazê-lo? O que sua alma quer? Como saberia se conseguisse? Agora, abra os olhos e escolha um ponto à sua frente - pode ser a porta da sala em que está ou uma árvore a pequena distância.Concentre-se nesse ponto e imagine-o como o lugar em que seu desejo será satisfeito. Bem devagar então, consciente de como seu peso se alterna de um pé para outro, de como seus músculos e seus ossos se movem, dê um passo em direção a esse ponto, retendo na mente uma imagem do seu desejo sendo atendido naquele lugar. Não se movimente depressa demais. Permaneça consciente dos sentimentos que surgem dentro de vc, à medida que caminha em direção ao lugar onde seu desejo será satisfeito. Se houver medo, sinta-o, prove-o, e continue a andar para a frente, convivendo com ele. Perceba o medo e a ausência do medo. Não o procure nem o expulse. Simplesmente registre-o e continue andando vagarosamente para a frente. Se o medo o detiver, espere. Continue a senti-lo, mas faça com que o desejo cresça mais do que ele e então comece a andar novamente. Esteja consciente do quanto é fácil ou difícil esperar que o seu desejo o encontre outra vez. Perceba como é tentador esforçar-se para não sentir medo e caminhar mais depressa em direção ao seu desejo. Repare como qualquer tentativa de negar o medo provoca um entorpecimento que priva o desejo de sua vibração plena. Quando faço essa meditação, sou freqüentemente surpreendida ao verificar que sinto menos ou mais medo do que previra. Repetindo-a em diferentes ocasiões, descubro que meu medo não é sempre o mesmo. Pouco a pouco, aumenta minha capacidade de sentir medo e ainda assim andar para a frente.




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