Sabem o que é? 
Aquela, de Petrópolis, navega aqui no micro ao lado.
Eu, revisando a crônica para quarta-feira, sou interrompida: "Você acha que sou antipática no meu blog?"
Caio na risada. Antipática? Bem, é uma pergunta delicada... 
Olhando pra ela aqui, tão tranquila, conhecendo-a tão queridamente, sabendo bem o que lhe vai por dentro, respondo que não. 
Mas repenso: quem a lê, decididamente, pode pensar que ela escreve para privilegiados: sua imaginação, fértil, provavelmente seja algo que poucos conseguem acompanhar com real precisão.
É preciso vê-la rir, ouvi-la aqui ao lado resmungando enquanto lê um sem número de blogs, para entender realmente do que ela escreve, fala, sonha, inventa e vive. E mesmo assim, ela ainda confunde.
É uma mulher maravilhosamente comum e infinitamente especial. Inteira contradição...





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