Então hoje me dei conta da pouca disposição para escrever nesse blog. A verdade é que tantos dias fora dele, intercalando meias palavras e meias idéias, fizeram fugir de mim a ligação estreita que eu mantinha. Apagou-se uma labareda, que agora parece brilhar na luz de uma vela fraca.
É assim que percebo, de repente, meu desapego. Mora em mim aquela natureza de não apressar o rio, deixando-o correr sozinho. A compreensão de que o círculo que nos fecha, abre-se num tempo que apenas ele conhece e dita - fechando e abrindo debaixo de ordens inerentes à nossa vontade.
Sei de deixar partir - e de partir -, de permanecer, esperar a volta, fechar ciclos. Sei, especialmente, de descansar - quando o muito esforço não angaria os resultados desejados. E não sei de muitas coisas...
Mas vivo um dia de cada vez e talvez haja tanta vida que o pensamento não consegue acompanhar o movimento para registrar.
Câmbio: refazendo contato...
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