• Porque escrever é um vício.

    Ela está questionando sobre o amor - mais precisamente quando é que a gente sabe que está amando. É uma questão delicada, uma pergunta que só a gente pode se responder.
    A primeira mulher do meu marido, Denise - hoje já falecida -, quando minha enteada, por volta dos seus dezoito anos perguntou como ela saberia que estaria amando, sorriu e deu uma das respostas mais simples e corretas que alguém poderia fazê-lo nessa circunstância: "Quando você estiver amando, vai saber..."
    Mas eu ainda era adolescente quando li algo sobre isso e copiei, sem saber do autor. Talvez explique um pouco...

    Se você se emociona até às lágrimas diante de um sofrimento ou sente seu coração bater mais forte ao ver alguém... Não é Amor: é sensibilidade.
    Se você se deixa subjugar pela força ou pelo encanto; se, seduzido, se deixa levar... Não é Amor: é envolvimento.
    Se perturbado você se extasia diante da beleza de alguém querendo contemplá-la para dela gozar; se acha seu espírito notável e procura o prazer de sua conversa... Não é Amor: é admiração.
    Se você quer, a todo custo, obter uma carícia, um beijo, um olhar, um toque... Isso também não é Amor: é sensualidade.
    Se você pensar que alguém é tudo para você, e os seus sentimentos, seus pensamentos, suas atividades ficarem exclusivamente voltados para essa pessoa... Digo que também isso não é Amor: é paixão.
    Amar não é emocionar-se, aniquilar-se, admirar, desejar, querer possuir.
    Essencialmente, amar é fazer dom de si mesmo.
    Se você sentir que seu coração cresce afetivamente, que você está mais atento, mais disponível, mais dedicado ao mundo ao seu redor, é certo que você esteja amando...

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