• Porque escrever é um vício.

    Hoje é aniversário de uma amiga - Vera Lia - com quem nos últimos cinco anos falo, praticamente, só nessa ocasião e no Natal. Eu acho que a conheço desde sempre... Ela me acompanhou em todas as minhas trajetórias, esteve comigo na alegria, na dor, na sáude, na doença, nos contratempos e frutos bons da vida - é ela, inclusive, a pessoa que foi comigo a Curitiba, quando conhecemos o moço do tudoaquilo.

    Mas o meu caminho fez uma curva, eu vim viver em São Paulo, ela ficou em Sousas - onde também vive minha mãe. E nas poucas vezes em que vou até lá, por ficar um ou dois dias no máximo, acabo me agregando à minha família, de modo que acabo não vendo-a.

    Mas o importante é que quando a gente fala ou se encontra, apesar da distância e do muito tempo de ausência, é como se tivéssemos estado juntas no dia anterior. Não há entre nós nenhum tipo de cobrança, mágoa ou aborrecimento: só uma grande alegria por, naquele momento, estarmos presentes, seja como for.

    Entendo amizade assim: esse saber que o outro nos quer bem, independente de qualquer coisa. Esse entender que estamos vivendo, cada um seu dia-a-dia, e que, infelizmente, as urgências ao redor não nos permite maior proximidade, mas que isso não muda nosso sentimento nem nossa imensa alegria no reencontro - ainda que pelo fio do telefone (abençoado Graham Bell nessas ocasiões).

    Então é isso. Fica o recado a todos que gosto muito e com quem tenho pouco tempo e disposição - especialmente telefônica - para falar e estar mais ao alcance. Mas a certeza de que me são infinitamente importantes...


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