• Porque escrever é um vício.

    Pois então: o alguém que me disse, por telefone, há dois dias, que tinha medo de avião, voou do Piauí para São Paulo e hoje esteve conosco.

    Fernanda não tem blog - vamos ver se providenciamos um pra essa moça - mas lê alguns. E chegou até mim através de um e-mail, muito carinhoso, meses atrás. Depois de algumas trocas, sumiu. Faz uns dias, avisou novamente que vinha a Sampa e então combinamos um encontro - que se deu essa noite.

    Ela chegou muito tímida, mas logo foi reclamando do fato de eu raramente responder aos comentários deixados aqui (e, por isso, peço desculpas a todos que se ressentem), e acabamos rindo muito - aliás, quem nos conhece, especialmente ao meu marido, logo entende que rir aqui se faz necessário e é imprescindível. Trouxe-me castanhas de caju, lindos bordados e ímãs de geladeira lá da sua terra: gesto de uma delicadeza ímpar. Tivemos papos deliciosos - ela tem histórias de montão pra contar -, e foi um tempo pra lá de agradável - tanto, que vamos ver se conseguimos repetir antes dela voar de volta.

    Eu costumo dizer que tenho muita sorte com a virtualidade: ela sempre me trouxe pessoas especiais, infinitamente queridas, com quem a identificação acontece naturalmente. Poucas vezes me enganei a respeito de alguém e acho que essa é mais uma das dádivas que a vida me concede...

    Eu? Só tenho a agradecer - também por isso...


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