É engraçado - e curioso - observar atitudes, inclusive de desconhecidos.
Na semana passada minha vizinha mudou-se. Eu não sou muito dada a vizinhança, conversei com ela pouquíssimas vezes, e foi por coincidência que a encontrei no dia em que sua saída se dava: desejei-lhe sorte - que não me ocorreu nada mais adequado para uma nova vida (sempre é um novo recomeço ir de um lugar para outro, nem que seja na esquina).
No último sábado, estávamos saindo e o novo vizinho chegando: ele nos cumprimentou, demos-lhe as boas-vindas, e ele avisou que mudaria mais adiante, pois estaria fazendo uma reforma, desculpando-se por possíveis barulhos e afins. Nada grave.
Mais ou menos...
Pois os funcionários que ele contratou estão, desde segunda-feira, engajados no processo.
Só que tem um detalhe: eles fazem tudo com a porta que dá para o hall social, aberta.
Daí, o barulho é ensurdecedor, o pó entra pelas brechas levantando-se por tudo, o cheiro de tinta é insuportável - fora o papo, que é como se eles estivessem sentados na minha sala.
Acabei hoje por ligar, agora pouco, na Portaria, solicitando a gentileza de que eles trabalhem com a porta fechada.
Fala sério, hein?
0 comentários:
Postar um comentário