• Porque escrever é um vício.

    Sou assinante da Revista Claudia que, no mês passado, trouxe uma entrevista com a atriz Giulia Gam falando especialmente da batalha na justiça que enfrenta contra o ex-marido, o jornalista Pedro Bial, para reaver a guarda do filho de 04 anos.

    Ontem visitei o site e lá tem um fórum de opiniões sobre isso. Li algumas colocações - todas a favor dela, sendo que diversas chegam a ser agressivas contra o pai.



    Culturalmente, sou propensa a achar que, numa separação, os filhos devem permanecer ao lado da mãe.

    Entretanto, minha consciência adverte que, em muitos casos, o pai seria a melhor opção. O homem de hoje - e muito por conta da liberação feminina - é um ser mais maduro e apto para responsabilidades que antes não cogitava - uma vez que, por cultura e educação, elas foram designadas à mulher. Nos novos tempos, um homem é capaz de educar e cuidar de uma criança da mesma forma que nós.

    Claro que ele pode - e certamente vai - se atrapalhar um pouco no início e há que se dar um desconto - até pela comodidade que sempre lhe foi delegada, uma vez que as mulheres, especialmente nesse assunto, sempre foram superiores.

    Mas eu já vi muita mãe por aí que segura os filhos com ela por dinheiro, por interesses, por egoísmo. Que faz dos filhos sua garantia.

    E, na minha opinião, quando um homem encara essa guerra, tanto mais por opção, pode vir a ser um super-pai - inclusive porque terá duplo cuidado para não se deixar apanhar em nenhuma armadilha: vai se engajar em mostrar à sociedade que, sim, ele é capaz de ajudar a trilhar o caminho do filho só com suas mãos.



    Respeito a Giulia Gam e todas as mulheres em situação semelhante. Acho que têm que lutar por seus direitos se permanecer com os filhos for seu real desejo e não apenas um capricho baseado em mágoas ou egos.

    E nesse caso específico, uma coisa que ainda não entendi é a insistência do Bial nesse processo. Nunca li ou ouvi nenhuma declaração dele a esse respeito, mas me ocorre que se ele está tão firme nessa decisão, é porque também tem suas razões, não?



    Você, o que acha?




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