O Globo Repórter de ontem trouxe um tema sempre atual: o amor.
Histórias bonitas e outras nem tanto, foram relatadas envolvidas em esperanças sob o prisma de muita realidade.
Os amores que dão certo; aqueles que se desencontram para se reencontrar muito tempo depois; os que perdem para a morte e recomeçam; os que perdem para a vida e desistem; os que amam demais e sofrem da 'doença do controle'.
O 'felizes para sempre', segundo uma das entrevistadas, começa depois do SIM - ou do 'FIM' dos contos de fadas e romances.
Eu concordo. E acrescento a isso nossa capacidade ímpar de acreditar - e re-acreditar - que amar pode dar certo.
Se é por sorte, destino ou acaso que os pares se encontram, não é por conta de nenhum deles que permanecem.
A rotina, os gênios contrários, as contas, as crianças e afins, são capazes de minar, em dias, o que se pensava ser um grande amor.
Ninguém duvida: estamos todos acostumados a rupturas e desenlaces inesperados para relações que pareciam perfeitas e eternas.
Mas é sempre bom saber que o ser humano, de qualquer idade, cor ou credo, aposta no sentimento supremo.
Mais do que pela necessidade singular de aplacar a solidão ou por conta de interesses materiais/secundários, as pessoas se buscam com um objetivo maior - e melhor: ser feliz.
E eu acho que esse deve ser mesmo o tom do nosso olhar - para que o brilho que mora em nós, ao se refletir no outro, devolva alegria, cumplicidade e paz.
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