• Porque escrever é um vício.

    Nos tempos de faculdade - formei-me em Letras, com especialização em Literatura Infantil -, eu ia ao cinema, todos os domingos, junto à minha dupla de rallye. É... Eu fui piloto de corridas de regularidade... Bons tempos os de faculdade, rallyes e cinemas...

    Cheguei a dirigir por mais de dez horas num mesmo dia, por estradas alternativas, no interior e litoral de São Paulo, estado de Minas, Rio de Janeiro. Éramos uma dupla favorita num esporte tipicamente masculino, e depois de vencermos duas provas, fomos convidadas a fazer parte de uma equipe, onde éramos as únicas mulheres - mimadíssimas e respeitadas...

    Eu e Cintia éramos especialmente unidas... Viajamos muito, compartilhamos um tanto de sentimentos - risos, lágrimas, decepções, sucessos, vitórias -, mas acabamos por nos perder, como é considerado natural, por conta das escolhas de caminhos paralelos - esse divisor de águas que são nossas decisões... Mas sinto muita saudade dela e sempre me lembro de nós, muito jovens e tão cheias de sonhos...



    Voltemos ao cinema, que foi onde esse 'papo' começou: eu vi muitos filmes - tantos, que até me surpreendo quando folheio a revista da Net e descubro que há tão pouco para ver (e tanto a rever). Mas a TV a cabo tem seus trunfos: o que não foi sucesso, o que as telas gigantes não exibiram - apesar de pertencer a categoria de bom ou, ao menos, assistível... E há mesmo algumas pérolas... Hoje, vimos A Filha do General, com John Travolta, e Manhattan, de/com Wood Allen. Infinitamente diversos no tema - o primeiro, um policial envolvendo crime dentro do exército, e o segundo, naturalmente, uma comédia -, o que percebo em mim é o quanto gosto da sétima arte (é a sétima, não?).

    E embora eu tenha envelhecido um pouco - só um pouco -, e já não encare mais a rotina semanal de salas lotadas com pipoca e coca-cola, continuo presa ao velho hábito de ver todo tipo de filme, inclusive os que não levam nenhuma indicação especial...



    Moram em mim muitas paixões - e saudades...



    Cintia Krebs: um beijo, moça querida, onde quer que vc esteja... E que esteja feliz...




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