A Revista Veja trouxe, em edição que já está circulando desde ontem, prós e contras de todos os presidenciáveis. Vale ler: saber bem em quem se está depositando crédito é imprescindível.
Essa eleição tem importância histórica: finalmente, se vai poder acreditar que o país é passível de mundança.
Segundo as pesquisas, Serra é o candidato a segundo turno.
Pessoalmente, acho a pior opção de voto: ele detém, do meu ponto de vista, aquilo que eu chamo de essência maldosa.
Só pra citar alguns pontos, o que ele fez com Roseana Sarney e Ciro Gomes, deveria ser inaceitável aos critérios de ética - não que Roseana não precisasse prestar contas, mas acho que a maneira como a coisa foi conduzida, foi grotesca; e o modo como ele aniquilou Ciro Gomes, pegando-se nos detalhes e pondo em dúvida sua conduta, também me soa baixo.
Acho que o país precisa de um governante que respeite seus adversários com nobreza de caráter, não que se valha da compra de dossiês - que ele mantém engavetados para emergências -, para inspirar confiança.
Confiança? Eu jamais confiaria em alguém que faz esse tipo de coisa. Quem faz isso, confisca, sim, nossas contas bancárias se, no seu entender, isso for necessário, e negocia favores em seu benefício. Um político dessa ordem, não merecia tantos votos.
Em conversas com pessoas conhecidas, muitos que vão anular seu direito de escolha, o que falta a nós é isso: consciência de voto.
Embasados pelas eleições anteriores, quando o eleitor se iludiu com presidenciáveis de fino trato, bela estampa, cultura impecável e um Real ilusoriamente estável, tem gente que não acredita mais em nada.
Voto em Lula e, apesar de acreditar firmemente em suas intenções, tenho medo: medo que o PT também se corrompa, se desvie da sua trajetória depois que tiver o poder.
Mas se isso acontecer, daí acho que chegamos ao último estágio de possibilidades: se ele não puder dar um jeito, de forma honesta, nesse país, acho que vou ter que me unir aos anuladores de voto...
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