• Porque escrever é um vício.

    Os dias por aqui andam um pouco corrido e tem me faltado tempo e inspiração para escrever.

    A vida às vezes entra num ritmo em que nada é mais urgente do que simplesmente viver - até pra mim que normalmente sou preguiçosa e mais observadora do que parte efetiva dos cenários. Eu, de vez em quando, me pego pensando se os acontecimentos à minha volta não são paralelos à minha existência - além de inerentes a ela.

    Por achar que nada tem controle, sou daquelas pessoas feito barco na imensidão do oceano: vem a tempestade, a calmaria; desce a noite, vem o dia: o eu-jangada segue a onda, segurando-se pelas beiras, avançando pelas brechas, olhando para tudo com a contradição própria dos que se surpreendem raramente mas se encantam, sempre, com as pequenas coisas.



    De prático, um dos filhos/enteados, o Bio, acaba de sair daqui. Outro filho, o Nando (e a futura nora, Flavia), vêm jantar na terça-feira. A filha, neta e genro (Duda, Giu e Guta), passam na tarde de terça. Tuco, o outro filho, e a nora (querida Vi), viajaram: aparecem qualquer dia.

    Amanhã, um casal de amigos vem para o almoço.

    Meu sobrinho, Robertinho, ligou de Campinas: está de férias, quer ficar a semana aqui.

    Letícia, a sobrinha, vem depois - que amanhã vai acampar.

    Minha mãe, em algum momento, vem me visitar.

    Minha amiga casou-se hoje.

    Meu marido comprou-me um monte de presentes.

    Acho que engordei um quilo - ao invés de emagrecer cinco (!!!).



    A vida, como se vê, acontece - inclusive quando a gente está ocupado, fazendo outras coisas...




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