A discussão sobre O Clã dos Destinos Amorosos vai abordando muitos pontos.
Eu já disse muita coisa lá, mas percebo que os parâmetros de avaliação para o assunto, estão enrustidos na vivência pessoal.
Hoje, conversando mais uma vez com meu marido sobre o tema, reiterei a idéia - que sempre me soou estranha e agora já encontra eco em mim - de que amor muitas vezes não tem nada a ver com sexo e que as razões pelas quais alguém busca um parceiro alternativo são infinitas - e nem sempre têm a ver com falta de amor pelo companheiro atual.
Já li muito sobre isso e também conversei e questionei muito meu pai - que também foi um homem de muitas mulheres (permanecendo com a minha mãe por trinta e poucos anos).
O que concluo quase sempre nesse apanhado de informações constantes, é que quando um homem tem um caso extraconjugal, raramente - raramente mesmo - ele cogita abandonar a esposa. Geralmente, quando isso acontece é por conta de situações extremas - quando ela descobre, por exemplo. Se ele tem jogo de cintura para controlar a situação, ele vai levando e acaba, quase sempre, abandonando a amante - até porque, como bom machista que todo homem abriga, ele sempre pondera que aquela mulher que se sujeita hoje a tal situação, pode colocá-lo algum dia do outro lado do muro.
Os homens têm, realmente, uma necessidade constante de auto-afirmação e isso talvez possa explicar um tanto das escapadas conjugais. Não justifica, contudo.
Um outro pensamento equivocado que assola o interior é aquela máxima de que os homens não valem nada - semente que plantaram em nós e deixamos crescer, nos colocando sempre na defensiva.
De minha parte, penso que ninguém - nem mesmo as relações equilibradas e centradas em muito amor - estão imunes a invasões.
As uniões se desgastam - ainda que temporariamente -, e ninguém está livre das brechas da vida, como ela costuma nos lembrar.
O importante é quanto a gente aprende com tudo e o quanto se deixa influenciar. E o que faz com esse aprendizado...
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