• Porque escrever é um vício.

    Essa moça tem me feito rir com suas colocações sobre minhas impressões da história de Anita.

    Diz, entre outras coisas bem interessantes, que minha identificação com o tema e com o livro é notável e que parece que desejo não um final diferente, mas um texto diferente, um *plot* diferente...



    Digamos que sim: a minissérie despertou-me bastante interesse. Eu gosto dessas adaptações de textos antigos e a Globo, sem dúvida, prima pela perfeição dos cenários, pela escolha quase sempre certa dos atores, pelos roteiros bem elaborados.

    Entretanto, fiquei em dúvida quanto à fidelidade das telas para com a história original depois de ler alguns comentários isolados desse romance que causou estardalhaços em sua época, e quis conhecer o texto pelas mãos de seu autor.

    Comecei, na verdade, aquela análise sobre o que a TV retratava, meio de brincadeira. Lendo o livro, achei que seria interessante - e tem sido, afinal! -, escrever sobre por aqui... Note quantas trocas já fizemos sobre esse assunto banal!



    Anita é o centro da história de Eduardo e Lúcia - o que, no meu entender, justifica o título.

    Quanto a um final diferente, acho possível. Talvez eu escrevesse um final diferente... Contudo, considerando a pretensão de tragédia, a morte se enquadra bem.

    Eu escreveria um romance com esse tema - doloroso, porque o assunto é delicado -, mas como o amor verdadeiro seria o topo, a fatalidade extrema não caberia. Eu não mataria Anita...



    Mas não sou juíza - embora talvez eu tenha um tanto desse tino, que é virginiano -: estou apenas repassando o que consigo captar do livro.

    Outros, ao lê-lo, talvez entendam tudo de outra forma.

    Isso é bom. Afinal, é a diversidade que move o mundo...



    Vou esperar a sua análise...




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