Pois então: escrever não é mais prioridade. Tanta coisa a fazer, o tempo se esvai, passa, corre, voa: eu vivo sem tempo.
Ando sem dormir. Uma insônia antiga - que estava até razoavelmente adormecida - resolveu dar o ar da graça: só tenho conseguido 'apagar' depois de quatro dias e noites acordada. É uma média boa...
Agora amanhece outra noite clara. Essa é a hora do dia que venta, mesmo que os termômetros marquem 30 graus. Infinita e inexplicável tristeza. Outono é a estação diária dessa transição cotidiana. Costumo dizer que é a hora que o abismo se deita sobre a manhã tentando fechar a passagem. Não é possível: amanhece de qualquer jeito...
Então tá: um novo dia começa emendado naquele ontem que não terminou. Eu amanheço de uma noite que não dormi. E tem vida urgente ao meu encalço. Tempo que se esvai, passa, corre, voa. E eu querendo parar, estancar, congelar as horas num sono profundo...
2 comentários:
Valeu pelo moço! E inverte sua prioridade, talvez o sono volte... Esse papo de insônia era parte do meu script
Paulo
Tô achando que é preguiça... que feio Dona Débora
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