• Porque escrever é um vício.

    Não sei quantos dos que visitam esse espaço - será que alguém visita agora? - são católicos, seguem alguma religião, à Deusa, são judeus, protestantes, muçulmanos, ou oscilam crença e descrença.
    Eu, sou da turma que não sabe bem onde está posicionada quanto ao assunto e, pessoalmente, só ouvia do Papa o que os noticiários davam. Mas sempre me admirei de sua trajetória - coisa bela isso de tentar unificar as religiões, aceitar as muitas crenças, pregar um Deus universal, de exercitar o perdão tão bravamente e aceitar os desígnios de sua missão de forma tão humilde.
    Claro: ele também tinha posições duras, talvez um pouco equivocadas para a evolução do mundo atual - que nem sei se eram dele ou da 'ditadura' católica que, vamos combinar, nem mesmo um soberano da hierarquia que ele detinha poderia contrariar, ainda que quisesse. Seja como for, com erros e acertos próprios de um mortal - ainda que incomum - ele era um homem de bem.
    A comoção em torno de sua morte, a peregrinação em Roma, a reunião de Chefes de Estado e representantes de todas as religiões, são detalhes que mostram que João Paulo II fez diferença para a humanidade - ou grande parte dela.
    Vi na quinta-feira no Jornal da Globo uma sequência de imagens feita por uma das TV's romanas em homenagem ao Papa morto e chorei. Não sei bem porque... Talvez porque as imagens fossem bonitas; talvez porque o mundo esteja um fiasco e a gente se entristece pela passagem dos bons; talvez porque, de repente, caiu a ficha: morreu alguém que tem importância também pra mim - ainda que de uma certa distância - porque acalentava esperanças e ousava tentar fazer um mundo melhor também pra mim.
    Vamos combinar que eu choro um pouco à toa, mas foi naquele dia - e já se iam seis que ele havia morrido - que fiquei triste pela morte de Karol Wojtyla.
    Arnaldo Jabor, ateu, faz considerações bem interessantes sobre João Paulo II num texto que circulou pela internet. Eu escrevi algo muito subjetivo partindo de uma observação sobre uma das atitudes do Papa que veio à tona com sua morte. Está lá, na Crônica do Dia de sexta, excepcionalmente. Quem for ler, por favor, lembre que quando eu a escrevi, não estava triste, só observadora.

    2 comentários:

    Anônimo disse...

    Você voltou, moça!
    Feliz retorno, como felizes somos ao ler suas expressões letradas.
    Beijos,
    Cris
    (agora não mais viajante)

    Anônimo disse...

    E só há poucos dias eu soube, em Artemis, que você tinha voltado. Volto a colocá-la em meus favoritos e cá estou feliz com seu retorno.
    O recesso pareceu eterno.
    Saúde e sorte!
    Beijo.

     

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