• Porque escrever é um vício.

    No passado, tive sérios problemas com somatização de doenças. Cheguei a ter pneumonia quatro vezes por conta de casos externos que me abalaram. Também desenvolvi uma faringite crônica - que constantemente me deixava sem voz e precisava de cauterização da garganta -, e uma úlcera nervosa que me levou, por duas vezes, a perder 20 quilos em menos de um mês. Mas a última vez que tive crises como essas, foi há uns cinco anos - tendo tido só uma recaída há dois, com a úlcera.

    Desde então, passei a me obrigar a encarar de frente os entraves do caminho, tentando desesperadamente não adoecer.

    Doenças somáticas são aquelas que se desenvolvem, quase sempre, quando a gente não reage diante dos impactos: é aquilo de guardar pra si a incompreensão, sem questionar externa e diretamente.

    Pois na semana passada aconteceu de eu ter que engolir um desaforo e o resultado mais imediato foi uma garganta fechada. Há seis dias estou às voltas com antibióticos e limão com açucar para limpar o que me vai por dentro: a voz que me saiu mansa e delicada quando queria gritar em alto e bom som para quem estava do outro lado da linha ir para o inferno.

    Ok: os sintomas físicos não são tão graves como o foram antigamente - o que prova que, de certa forma, eu aprendi um pouco de paciência sem me violar tanto (afinal, não precisei ir ao hospital para uma sessão de cauterização!).

    Assim, tenho esperança de que, num futuro breve, eu consiga controlar, de uma vez por todas, pessoas insuportáveis e situações ruins que me pegam de surpresa.

    Essa é uma uma vitória que urge acontecer em mim...




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