Meu micro hoje deu uma pane - suspeito que um vírus o invadiu. O resultado foi, simplesmente, o desinstalar do meu programa de e-mail. O prejuízo fica por conta das inúmeras trocas que se faz por esse sistema, imagens, textos, enfim: aquele apanhado de história que a gente guarda numa máquina suspeitando, equivocadamente, que se cria um espaço seguro. Eu sou preguiçosa, não faço backup, e quando acontece esse tipo de coisa, perco tudo mesmo. É uma pena...
Mas isso me fez fazer uma analogia com a vida: como seria fácil se, num dia ruim, um vírus invadisse nossa memória e apagasse um tanto de história - não tudo, mas uma parte dela, aquela que a gente faz esforço sobre-humano para não lembrar... Essa seria uma solução razoável para se livrar de um tanto de coisa que nos aborrece.
A questão é que não acontece assim. O que mora em nós permanece pra sempre - e é parte do que nos constrói (e algumas vezes, destrói também).
Mas é o que nos torna quem somos e é possível que perder qualquer fragmento de nossas raízes, nos corte ao meio. E para se compor o inteiro, precisa-se do todo - e isso inclui raios, tempestades, ventanias e - graças a Deus! - céu aberto...
0 comentários:
Postar um comentário