• Porque escrever é um vício.

    Meu enteado, Bio, veio hoje para o jantar. Agora, está com o pai na sala a trocar impressões.

    Eu, cá estou por aqui, no quarto ao lado - não porque o assunto não me interesse ou porque eles falam de coisas que não posso ouvir (que daqui ouço suas vozes embora, por não prestar atenção, não sei do que estão falando exatamente), mas porque acho válido um pouco de privacidade para eles.



    Fiquei pensando que visito muitos blogs. Alguns todos os dias; outros com eventual intervalo.

    Nem sempre, no entanto, consigo deixar uma palavra. E não é porque o que leio seja desinteressante, mas simplesmente porque não me ocorre nada a escrever naquele momento e rabiscar qualquer coisa, só pra dizer que estive ali, me soa muito superficial - é como estar lá na sala com o pensamento totalmente distante.



    Não sei se todo mundo entende atitudes silenciosas. Aliás, é difícil saber se entendem atitudes que destoem do padrão.

    Fato é que eu sou um ser que não sabe ser diferente de natural e só age desprogramado. Ter que... causa-me profunda inquietação.

    A vida, pra mim, só flui na liberdade - de ir e vir -, sem que seja necessário explicar mais do que meus movimentos estampam.

    Não sei se isso é defeito ou virtude. Talvez, seja meu mistério...




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