• Porque escrever é um vício.

    Eu assisto ao Big Brother Brasil - não na versão 24 horas que, dessa vez, é exclusividade da Sky (e temos Net). Mas vejo na Globo e algumas tiradas no Multishow.

    Os participantes são muito diferentes do primeiro programa: são pessoas mais calmas e as intrigas são mais leves. A curiosidade fica por conta das muitas diferentes personalidades e de como conduzem o confinamento.

    Ontem, duas das garotas estavam concorrendo à eliminação e a que saiu tem um perfil interessante: é considerada, pelos telespctadores (segundo o Forum do BBB), uma moça leviana.

    Muito bem: ela é carioca, muito bonitinha, tem 19 anos, estudante, sem namorado - ou seja, uma moça sem compromisso algum com a seriedade, o que a faz livre como um pássaro para fazer qualquer coisa que der na telha. E ela faz: joga charme, brinca, seduz, se enreda pelas teias da provocação masculina. Eu nunca fui assim (nessa idade, já era casada e quase em seguida fiquei viúva), mas acho que as pessoas tem direito a curtir seu momento (de fama, inclusive).

    A outra tem 23 anos, paulista, namora um homem casado, está de rolo com outro dos participantes que se apaixonou perdidamente por ela, e fica em cima do muro com um terceiro - o que gera um mal-estar entre os dois, que estão presos na casa (e eu fico imaginando o casado aqui fora, vendo o comportamento da guria). Está muito óbvio que ela não gosta do rapaz que está de quatro por seus lindos cabelos dourados e que o tal está sendo usado numa clara estratégia de se proteger. Mas, para os moldes de quem acompanha o desenrolar das semanas, ela é a queridinha.

    Daí, fiquei pensando nos padrões de aceitação da sociedade. Os conceitos mudaram...




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