Eu falei com ela ao telefone e foi muito bom ouvir-lhe a voz e sabê-la bem. E lamento pela nossa distância - até mais por mim que, por vezes, tenho necessidade da cumplicidade que, parece, só as pessoas que vivem longe pactuam comigo. Eu me sinto um pouco só: amizade é coisa séria e a gente não encontra amigos em cada esquina - o que é uma pena...
Mas hoje iremos a Jundiaí almoçar com outra amiga minha de infância e seu segundo marido. Nós nos gostamos muito, mas a questão é que pegamos caminhos tão diferentes, que já não tenho certeza de que nos conheçamos tão bem e que haja tanta intimidade quanto a que em outros tempos dividimos.
Sábado estaremos almoçando com outro casal de amigos - esses, do meu marido, dos quais fomos padrinhos de casamento.
A contradição é que mesmo com tanta gente à volta, a solidão continue a espreitar pelas brechas...
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