Sexta-feira, 05, foi o casamento do meu enteado.
Talvez seja desnecessário, mas eu vou dizer: esteve tudo maravilhoso!
Tão perfeito, tão sem contratempos, que só constata, mais uma vez, que somos uma família privilegiada na alegria, no amor e na paz.
Ele veio passar o dia conosco e fiz, para o almoço, seu prato preferido: nhoque com molho de alcaparras, carne e azeitonas pretas. Creme de papaia para a sobremesa.
Saboreamos a comida com muito riso e o papo tradicional para essas ocasiões: como fazer para dar certo? Pergunta sem resposta, só dá mesmo pra especular...
Eu vesti-me de azul e meu cabelo estava tão bonito, que senti-me a mais linda das mulheres! Gostaria que ficasse sempre daquele jeito - ao que meu cabeireiro respondeu que é só estar lá diariamente. Básico.
Ele e meu marido - e todos os padrinhos -, de fraque: elegância e beleza de tirar o fôlego!
A igreja tinha uma beleza peculiar.
A Paróquia de Sâo Pedro e São Paulo, no Morumbi, é dessas construídas em concreto, rústica, a madeira clara nos detalhes. Castiçais com velas, muitas (eu contei mais de 200!) em formato de abajour, deixaram o lugar na penumbra - simbologia que foi usada metaforicamente pelo padre com palavras simples: o casamento se inicia com essa breve escuridão, um caminho em meia-luz que ninguém sabe como vai ser e que vai se iluminando aos poucos, sendo desvendado muito devagar.
Porque será que a gente sempre chora nessas ocasiões?
A festa, no São Paulo Clube, um casarão do século passado em Higienópolis, foi de arrasar.
Ao ar livre, em meio às arvores, vivemos momentos muito especiais em família. Nem dá pra descrever a emoção de encontrar tantas pessoas queridas.
Mais tarde, dançar - coisa que eu não fazia há tempos. Sob luzes coloridas e música de todos os tons, a farra se deu.
Foi tudo muito especial... A vida e sua generosidade ímpar para conosco...
Que mais posso dizer senão um imenso Obrigada a ela?
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