Eu gostaria de escrever algo sobre o Oscar, mas não sei se tenho conhecimento de causa que possa ser relevante. Arrisco, entretanto, uma pincelada das minhas percepções superficiais.
Gostei muito da premiação para a primeira atriz negra - um prêmio tardio, já que antes de Halle Barry outras foram merecedoras.
Os homenageados da noite, Sidney Poitier por sua trajetória e pelo apoio à diversidade racial, e Robert Redford pelo conjunto de sua obra, causaram emoção.
Uma Mente Brilhante, o grande premiado da noite, é realmente o melhor filme da temporada.
A Sociedade dos Anéis, que ficou com os prêmios técnicos, também é uma grande produção, mas ainda não há na história um vencedor por suas fantasias maravilhosas: nem todos acreditam na magia.
Denzel Washington é excepcional, mas foi minha dúvida: ficou em mim a impressão de que ele foi a segunda opção diante do estardalhaço emocional provocado recentemente por Russel Crowe, com seu temperamento intempestivo: se o diretor da trama, ao receber a estatueta de Melhor Filme, afirmou que sem ele, seu talento e dedicação, a produção não poderia ter sido tão exaltada, a Academia, mais uma vez, provou sua política de desafetos. Uma pena: sem tirar os méritos de DW, Crowe era o vencedor como Melhor Ator.
E como nem tudo são flores, a saída do tapete vermelho - que era vinho -, devia estar regada de espinhos por conta das tradicionais surpresas que a festa política e glamourosa de Hollywood não cansa de causar, ano após ano...
Agora, é esperar por 2003.
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