• Porque escrever é um vício.

    Hoje - agora já é ontem -, depois do jantar, quando todos foram embora, lembrei de ligar pra uma prima com quem tinha falado pela última vez no Natal - e um pouquinho antes, quando o pai dela, meu tio, faleceu, no início de Dezembro.

    No enterro dele, eu tinha encontrado a filha dela - neta do meu tio -, que, aos 28 anos, vivia há um ano com o namorado, com quem tinha uma relação que durava treze anos. Nessa ocasião, ela me disse que tinha se separado coincidentemente havia dois dias, tendo voltado para casa, viver com minha prima e os avós. Não me parecia abatida - exceto pela morte do avô.

    No Natal, nós as convidamos para a ceia, mas a morte era recente, estavam tristes, não vieram.

    Pois hoje, ligando para saber notícias, ouvi uma voz alegre me dizendo que estava namorando novamente - e muito feliz!

    O ex-marido ainda não compreendeu o rompimento, mas ela recomeça, com olhos na possibilidade de novamente encontrar caminhos encantados...



    Fico pensando, especialmente a cada vez que vejo/ouço histórias como essa, na capacidade que o ser humano tem de acreditar na vida e no amor.

    Nunca nos cansamos de buscar o par, a metade que nos completa, o outro que nos faz inteiros.

    E não importa o quanto tenhamos sofrido: estamos, mesmo que inconscientes, sempre prontos para novos horizontes.

    Bom é saber, como disse ela, que apesar da tristeza pelo fim de algo que foi bonito e representou muito, somos passíveis de entender que merecemos muito mais que acomodação: uma nova chance - e quantas forem necessárias.



    Que seja assim. Afinal, cada dia que vivemos é um dia a mais do que merecemos. Portanto, que cada momento seja ancorado na esperança, no sonho e na alegria.



    Margareth, minha prima querida: SEJA FELIZ!!!




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