• Porque escrever é um vício.

    Dia 23 eu comemorei mais um mês junto ao meu marido. Não deu tempo de registrar aqui: esses são dias calmos na sua delícia de ser alegre, rir, passear, jantar, de um jeito que sempre me lembra a primeira vez que nos vimos.

    A vida tem descido seu manto de generosidade por aqui sem poupar esforços... Plenitude e paz nos ronda e abraça...



    Na última terça-feira, um dos meus enteados e a namorada vieram jantar conosco.

    Em algum momento, eu e a nora ficamos sozinhas na sala e ela me surpreendeu dizendo que, mais do que vir e estar conosco, ela gosta de nos ver juntos, numa alegria verdadeira, sem dissimulação nem máscaras. Não pude deixar de rir: esse é um comentário constante sobre nós.

    Ela namora meu enteado há oito meses, nos foi apresentada na noite de Natal e, embora desde então esteja frequentemente entre nós, só nessa ocasião pudemos conversar com alguma intimidade.

    Quantos casais felizes você conhece? - foi uma das perguntas que me fez. Não muitos, confesso.

    E num papo muito agradável com uma jovem de dezenove anos, concluí, mais uma vez, que em qualquer idade as pessoas estão mais propensas a relacionamentos que beiram desde a dependência até a conveniência.

    O tempo do amor e uma cabana parece ter sido lenda do século passado: novos interesses rondam os sentimentos e as relações. E parece que, curiosamente, com bases aparentemente mais sólidas, sem tantos sonhos e fantasias, bandeira dos direitos iguais hasteada, os pares estão cada vez mais dispersos.



    Quantos casais verdadeiramente felizes você conhece?




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