Mas confesso: sou um ser ausente. Falta-me marcar presença - aquela coisa de estar de corpo ao alcance.
Falho nesse ítem. Raramente telefono e mais raramente ainda me desloco para visitas.
Eu detesto telefone. Aqui ao lado do meu micro, uma lista me observa insistente solicitando retorno de algumas ligações - recados deixados na secretária eletrônica à espera de um acusar recebimento (pelo menos!).
O telefone descansa na mesa ao lado: ele olha pra mim, eu olho pra ele. Nenhum dos dois se move.
De toda forma, os ventos contam que ela está bem: isso é o que importa.
Lamento. Peço verdadeiras desculpas: talvez esse seja um grande pecado na minha personalidade, mas é assim que eu sei amar...
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