• Porque escrever é um vício.

    A matéria de capa da Veja dessa semana, Traição e Culpa, veio constantando o que já se sabe: os homens angariando desconfortos, as mulheres experimentando a liberdade.

    Com tópicos interessantes, a reportagem revela, entre outras coisas, que os casos da nova era não duram, pelas estastísticas, nada mais, nada menos, que algo entre três e quatro meses - ao contrário das décadas passadas, em que a amante (fixa) tinha papel cativo na vida de um homem e na sociedade. Encarnar o machão conquistador também já não é mais sinônimo de status e a traição, que definitivamente (como se costuma ouvir) não reacende a chama das relações, já não põe fim a tantos casamentos: o perdão e o recomeço estão em alta...

    Alguns mitos da infidelidade, derrubando muitas concepções por terra:

    "Ter um caso pode reacender o casamento."

    Não é verdade. Se o casamento já anda mal, pode ser o empurrão que falta para acabar de vez. A traição pode até reacender o ânimo de um dos parceiros (o traidor, óbvio), mas pode destruir o do outro.



    "Trair é normal."

    Não é. Muitas pessoas acreditam que, pelo fato de se estar vivendo mais, é melhor casar várias vezes. Contudo, o mais importante é ter uma relação que garanta felicidade, conforto e proteção. E um caso extraconjugal proporciona exatamente o contrário.



    "Trair é da natureza humana."

    Há muitos estudos que tentam provar a tese de que mamíferos, ovíparos e até insetos são infiéis por natureza. Mas não existe comprovação científica.



    "Homens traem mais do que as mulheres."

    É uma das únicas verdades absolutas no que diz respeito à infidelidade. Nos últimos tempos, no entanto, chama a atenção o porcentual de mulheres infiéis.



    "Só casamentos em crise estão sujeitos ao adultério."

    Não. Acontece também em relações muito bem-sucedidas. Como é impossível manter um relacionamento perfeito o tempo todo, os casos costumam ocorrer no que eles chamam de "entressafra".



    "Eu tenho culpa por ter sido traído(a)."

    Claro que não. O parceiro tem outros caminhos para resolver problemas no casamento. Mas é importante prestar atenção em seu comportamento e no da pessoa amada. Em que momento vocês permitiram que o casamento desandasse?




    Daí...




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