• Porque escrever é um vício.

    Rosas colombianas, vermelhas, descansam no vaso de cristal sobre a mesa da sala: elas chegaram me acordando no meio da noite (que ninguém se espante: os negócios dessa família requerem cuidados inclusive durante as madrugadas e eventuais fins de semana).

    Quem passa por esse blog sempre, sabe que isso é comum: meu marido sempre as traz para o aconchego dessa casa - que fica, a cada dia, ainda mais aconchegante...

    O domingo foi um dia perfeito - como aqueles dos filmes e, como diz essa moça querida, dos comerciais de margarina...

    E ainda ouvi mais uma vez - que nunca me canso -, da voz mais amada do mundo, Guerra Junqueiro:



    "A vida, manso lago azul,

    Algumas vezes, algumas vezes, mar fremente,

    Tem sido para nós constantemente

    Um lago azul sem névoas nem espumas.



    Sobre ele, quando desfazendo as brumas matinais,

    Rompe o sol vermelho e quente,

    Nós dois boiamos indolentemente

    Como dois cisnes de aguacentas plumas.



    Um dia, um cisne morrerá por certo.

    Quando chegar esse momento incerto,

    Onde, quem sabe, a água do lago ainda se tisne

    Que o cisne viva cheio de saudade,

    Nunca mais cante nem sozinho nada,

    Nem nade nunca ao lado de outro cisne..."




    É... Assim mesmo que a vida tem que ser todos os dias: simples e feliz...




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