• Porque escrever é um vício.

    Madrugada com bobagem: o Programa do Jô que, na minha modesta opinião, nos últimos tempos não tem trazido personalidades/assuntos que valham a pena permanecer diante da TV até altas horas, veio hoje com Inri Cristo. Daqui - que não tenho paciência nem vocação para tamanha besteira -, ouço meu marido ainda conectado ao vídeo, num exercício de interessante curiosidade inútil e instinto humorístico aguçadíssimo (só rindo mesmo!), e penso que outros tantos fazem o mesmo apenas por estarem perplexos com o que me soa uma tamanha insensatez de um apresentador que já foi muito aclamado - e é um marco da televisão brasileira -, contra seus telespectadores.

    Adoro o Jô, mas é no mínimo ridícula essa atenção/exposição de um anti-cristo às margens de um século em que até o contexto de religião tem visões que se renovam diariamente, com pré-conceitos caindo por terra e dando espaço ao que realmente faz sentido com o tempo em que se vive, a própria Bíblia com uma leitura mais moderna, incorporando-se ao cenário da nova era.

    Não: não sou religiosa, mas fui criada em berço evangélico, e sei que até para pessoas que, como eu, a crença em Deus permanece - como uma idéia arraigada contra a qual poucos acabam por questionar -, os valores com que se olha para tudo tomou outras concepções.

    E digam-me qualquer coisa sobre o Todo-Poderoso, menos que Ele teria a ousadia de mandar uma criatura como essa - cuja imagem se faz ao vivo aqui na sala - para representá-Lo...

    De toda forma, quem tiver interesse, pode ver o 'novo-deus' , libertador reencarnado, o mesmo que morreu na cruz, em carne e osso: INRI CRISTO. Boa sorte!




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