Dinâmicas do fim de semana: a tranquilidade, como sempre, imperou por aqui... São Paulo está debaixo do calor que chega com a proximidade da Primavera, o que dá uma preguiça deliciosa... Acolhidos por ela, a gente se diverte - e muito! - dentro das paredes dessa casa - que encerram uma liberdade que, provavelmente, só quem vive algo semelhante pode efetivamente entender...



Rápidas percepções: a Veja trouxe, entre tantos, um assunto polêmico - o novo modelo de arranjo familiar. São os pais que obtém a guarda dos filhos - atitude que, na minha opinião, embora cause algum estranhamento, é uma positiva mudança na estrutura da mais importante instituição social.

Os motivos que levam filhos a ficarem com pais são os mais diversos, mas absolutamente passam pelo desamor maternal. Situações financeiras e qualidade de vida em favor das crianças, são os argumentos que mais têm sido levados em conta...

Eu acho que a nova realidade dá um ar de maior responsabilidade aos homens e, quem sabe, se este não é um passo do masculino no avanço do melhor lidar com as emoções - próprias e alheias...



Outra coisa interessante abordada pela revista, é o que está sendo chamado de 'angústia da informação'.

Vivemos numa era em que faz-se necessário estar conectado com o mundo, ler e saber de tudo, e muitos que não conseguem essa assimilação veloz, o acompanhar dos movimentos frenéticos de acontecimentos que nunca se esgotam, acabam abatidos pela sensação de que não sabem nada e, portanto, estão à margem da inteligência...

Besteira... Como já disse William Rogers, "todo mundo é ignorante, só que em assuntos diferentes." Se a gente se adaptar a esse pensamento, pode se livrar tranquilamente dessa atual neurose e relaxar com o que sabe, sem sustos...

E eu sou da opinião de que a gente não precisa saber tudo: faz bem algum mistério... Aliás, o aprendizado se faz dessa diversidade de conhecimentos - do contrário, a gente não cresce, podendo estancar dentro do que eu chamaria de 'sabedoria medíocre' (que é a de saber tudo e, ainda assim, continuar sem saber do que realmente faz diferença em relação à vida e aos valores que se angaria...).